Ok, eu fui com a mente aberta para tentar entender o que ele quis dizer com "não é um filme espírita e também não é ficcção científica" em uma entrevista que li. A única coisa que eu sabia era que o filme falava de abduções alienígenas, então, como me interesso por esses assuntos, decidi pagar pra ver (no meu caso o "pagar" era só metafórico, pois como trabalho no cinema, eu assisto tudo de graça xD).
No começo o que me chamou a atenção foi... hm... a cara de novela do filme. Novela do SBT. 20 minutos se passaram e eu me preocupava mais em abrir o pacote de Cheetos sem fazer barulho do que prestar atenção (de fato) na monótona rotina do personagem principal da trama. O filme ainda não havia me conquistado... Eu continuava me incomodando com a cara de novela do filme, a atuação fraca do Isaiah Washington e com aquelas câmeras paradas demais, me fazendo pensar se tinha sido uma boa escolha adiar meu encontro com minha adorável cama.

Nesse ponto, quando as histórias dos encontros com aliens começaram a ser contadas, eu acabei esquecendo a cara de novela do filme. E quando as peças do quebra-cabeça da história começaram a se juntar, eu já estava torcendo pro Thomas reencontrar seu filho (que mais parecia o filho do Will Smith...). Eu senti até calafrios quando o Thomas foi sozinho na base da montanha à noite!
No balanço final de cerca de 1h40, o filme me agradou. Achei legal a mensagem que o Gerson quis passar com a ideia de abduções com fins de ensinamentos e melhoria da forma de pensar dos seres humanos. E acabei por entender o que ele quis dizer com "não é um filme espírita e nem de ficcção": não é espírita, pois você não vê espíritos (óbvio, duh) e não é de ficcção, pois é algo que ele acredita ser de verdade.
Nota 8,0 pro Área Q. Vale à pena dar uma conferida :)
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